Queria acima de tudo matar o marido ela mesma e suicidar-se depois. Indignava-se se alguém risse em sua frente.
“O marido era dominado pela esposa, cedia a ela constantemente” “só tinha interesse pelo câncer do marido, não suportava qualquer outro assunto. A organoterapia junto a renomados laringologistas falhou completamente.” “Aos 27 anos começaram ataques de espirro paroxísticos que permaneceram fechados à influência terapêutica. (…) Não agia como uma coquette” “Tornou-se noiva de um primo muito rapidamente” Quem não vira artista fica doido mas e o artista, anormal, fica o quê? Natureza muito erótica (…) gostava de contar ao velho pai piadinhas eróticas.” “Sobretudo nos últimos anos, colocou que o ideal haveria sido não ter se casado, mas ter feito carreira no teatro. (Nota: os títulos a seguir foram insertos por mim de forma arbitrária, não correspondendo nem à posição dos capítulos e tópicos do livro nem coincidindo em nomenclatura.) Esse culto é afetado profundamente e é colocado sob a máxima prova quando o esposo (um primo) contrai câncer na bexiga.” “Além disso, ressalte-se que não se trata de um delírio de perseguição singular que se liga a uma vivência de desabamento do mundo, como no caso Schreber-Flechsig, mas, como nos casos Lola e Ilse, de um delírio de perseguição anônimo ou plural.” “Enquanto, no Caso Ilse, o Dasein estaba sob uma alta-tensão que durou muitos anos e a si mesma primeiramente no sacrifício da queimadura, depois no delírio de perseguição e no delírio amoroso, a alta-tensão sob a qual está o Dasein no caso Suzanne Urban mostra-se não apenas em um amor pelos pais, mas também em um culto amoroso hipocondríaco aos pais e ao esposo. “ Caso Ilse: o era o amor passional pelo pai e o sofrimento constante pelos maus-tratos que ele dispensava à mãe.” Lazareto: hospital de leprosos, espaço destinado à quarentena In der Wirklichkeitstehen: estar com os pés no chão (terra realidade) Besessenheit: obsessão possessão (demoníaca).
0 kommentar(er)
